sábado, 30 de outubro de 2010

Pesquisa de peças de ourivesaria, e Referênciais.
























Mas era preciso arriscar.

Estou disposta a arriscar, estou disposta a arriscar o meu passado, a vida que um dia tive, vivi, os erros que cometi, as pessoas que conheci e esqueci. Tudo para poder conhecer nem que seja um bocadinho do futuro, daquele futuro desconhecido e distorcido, um futuro alegre? Não sei. Talvez triste? Não sei. 
Mas arriscar, arriscava só para poder saber, o que vai ser de mim.

Vistas da Peça Final.

Evolução da peça em plasticina.


Relatório da aula.


         Relatório da Aula
No dia 12 de Outubro a professora começou por nos explicar que havia dois diferentes tipos de pasta, que eram:
- A Pasta de Baixa Temperatura  (800 a 1000 graus)
 Ex: barro vermelho e barro branco.
-A Pasta de Alta Temperatura  (acima de 1200 graus)
Ex:  porcelana (loiça sanitária), grês e refractário.
Depois de nos fazer essa explicação, passou a demonstrar quais as ferramentas usada para manusear o barro, que foram:
         Teques (de madeira e arame)
         Rolo da massa
         Garrote /Fio de Nylon – para cortar o barro.
         Facas/Lâminas de Metal
         Furador
         Rim de plástico – para acabamentos.
         Réguas (paus de madeira) com espessuras diferentes.
Por fim demonstrou e exemplificou as Técnicas usadas para manusear o barro, que foram:
         A Técnica da Bola – que consiste na formação de uma bola, de preferência, do tamanho da nossa mão. Depois com o polegar, podelamos o interior e com os restante dedos, modela-se a parte exterior.
Esta técnica pode servir para, por exemplo, taças e cabeças de fantoches.
         A Técnica do Vazamento ou Ocagem – nesta técnica, a partir de uma peça já moldada, cortamos a mesma ao meio e de seguida com um teque de arame, retira-se o barro interior.
Depois utilizando uma faca riscamos os lados e colamos com a pasta lambugem (água e barro) as duas peças anteriormente partidas.
Fazemos o tratamento e no final faz-se um furo na peça para o ar sair.
         A Técnica da Lastra – técnica que consiste em fazer com a nossa mão uma lastra, que tem  de ter pelo menos 5cm de espessura (usa-se a régua dessa medida para tal).
Depois utiliza-se o rolo da massa do meio para as pontas.
Para que esta técnica seja bem sucedida a superfície da tábua não deve estar húmida, nem lascada senão a peça não se solta.
Esta técnica é mais indicada para fazer formas geométricas.
         A Técnica do Rolinho – é uma técnica onde se pode fazer qualquer tipo de peças e é óptima para formas grandes.
A partir de uma forma, risca-se a mesma para fazer a colagem.
De seguida faz-se um rolinho com a parte mediana dos dedos. Colamos uma ponta do rolinho à volta da base e vamos enrolando.
Quando a peça torna-se mais larga, mais os rolinhos têm de estar afastados e ao contrário vice-versa.

Relatório da visita de estudo.


      Relatório da Visita de Estudo
No dia 28 de Setembro fomos ao Museu do Azulejo, onde no início da visita nos foram apresentadas várias técnicas de placas cerâmicas cozidas, que foram:
         A Técnica da Aresta – onde o contorno do azulejo é feito depois da cozedura, fazendo assim com que as arestas, tenham como função  servir de barreira, não deixando as cores se fundirem.
         A Técnica do Alicatado – que emita mosaicos e onde os azulejos são cortados depois de pintados. Para realizar esta técnica é preciso ter perícia.
         A Técnica da Corda-Seca – técnica onde é usado Óleo de Linhaça, que servia para não deixar as cores se misturar aquando da cozedura.
         A Técnica da Faiança – é uma técnica onde o óxido de chumbo é usado para dar o efeito vidrado. Também é usado o óxido de estanho, que impede que as cores não se misturem durante a cozedura.
         A Técnica das Fendas – onde se usam fendas para que as cores não se misturem.
         A Técnica do Relevo – técnica onde se utilizam molde.
A Guia que nos estava a fazer a visita guiada, depois de nos explicar todas aquelas técnicas foi-nos mostrando exemplos de azulejos onde estas utilizadas. Onde podemos verificar que ao longo dos séculos as técnicas e as formas de realização de azulejos foi mudando.
No meio desta visita foi-nos mostrado o estilo Albarrado, que tem como características o desenhos de jarros com flores e pássaros.
Também observámos azulejos recortados em forma de losangos que eram usados para se fazerem acompanhar de escadas.
Ao longo da visita a senhora que estava a fazer de guia foi fazendo várias observações, de onde eu retive uma que foi que, Portugal encomendou muitos azulejos aos Holandeses em azul e branco a imitar as porcelanas chinesas.
A certa altura também nos foram apresentadas as figuras de colvite, peças que eu também retive, por nunca ter ouvido falar destas. São peças que na maior parte das vezes se faziam acompanhar por legendas, e que serviam para indicar, por exemplo, o sítio para onde deveríamos ir.
Relembro-me também de ver os azulejos de figura avulça, que são azulejos que não criam padrões.
Já no final da visita foi-nos mostrado um grande conjunto de azulejos que juntos nos mostravam a imagem do que um dia foi Lisboa antes do terramoto de 1755.

Escolha e desenvolvimento da peça.







terça-feira, 5 de outubro de 2010

Novas ideias para a peça .


Desenhos de peças .

Desenhos de peças que gostávamos. ( feito na aula de Projecto e Tecnologia de Terça-Feira [21Set.] )


REFLEXÃO .

- O que representa a mão ?
- O que representa a menina ?

Mão - Representa-me a mim.
Menina - Representa a minha/meu infância/passado.

A mão está como que a proteger a menina, ou seja, eu estou a "proteger", tentar preservar o meu passado/infância, os sentimentos, as sensações e talvez também maneiras de pensar em relação a certas coisas que um dia tive/senti.
Talvez também a tentar proteger o que mais gosto em mim.

1ª ideia para a peça .

Hoje acordei diferente .

Era noite e eu encontrava-me a ver vídeos de quando era pequena. Olhava para aquele pequeno ser que em tempos tinha sido eu, um ser que transmitia, confiança, despreocupação, um ser sem responsabilidades e sem medo de dizer o que pensava.
Dei por mim a desejar voltar a ser criança, aquela criança.
No dia seguinte acordei e senti-me diferente, já não era uma adolescente, mas sim aquela pequena menina outra vez.