sábado, 30 de outubro de 2010

Relatório da visita de estudo.


      Relatório da Visita de Estudo
No dia 28 de Setembro fomos ao Museu do Azulejo, onde no início da visita nos foram apresentadas várias técnicas de placas cerâmicas cozidas, que foram:
         A Técnica da Aresta – onde o contorno do azulejo é feito depois da cozedura, fazendo assim com que as arestas, tenham como função  servir de barreira, não deixando as cores se fundirem.
         A Técnica do Alicatado – que emita mosaicos e onde os azulejos são cortados depois de pintados. Para realizar esta técnica é preciso ter perícia.
         A Técnica da Corda-Seca – técnica onde é usado Óleo de Linhaça, que servia para não deixar as cores se misturar aquando da cozedura.
         A Técnica da Faiança – é uma técnica onde o óxido de chumbo é usado para dar o efeito vidrado. Também é usado o óxido de estanho, que impede que as cores não se misturem durante a cozedura.
         A Técnica das Fendas – onde se usam fendas para que as cores não se misturem.
         A Técnica do Relevo – técnica onde se utilizam molde.
A Guia que nos estava a fazer a visita guiada, depois de nos explicar todas aquelas técnicas foi-nos mostrando exemplos de azulejos onde estas utilizadas. Onde podemos verificar que ao longo dos séculos as técnicas e as formas de realização de azulejos foi mudando.
No meio desta visita foi-nos mostrado o estilo Albarrado, que tem como características o desenhos de jarros com flores e pássaros.
Também observámos azulejos recortados em forma de losangos que eram usados para se fazerem acompanhar de escadas.
Ao longo da visita a senhora que estava a fazer de guia foi fazendo várias observações, de onde eu retive uma que foi que, Portugal encomendou muitos azulejos aos Holandeses em azul e branco a imitar as porcelanas chinesas.
A certa altura também nos foram apresentadas as figuras de colvite, peças que eu também retive, por nunca ter ouvido falar destas. São peças que na maior parte das vezes se faziam acompanhar por legendas, e que serviam para indicar, por exemplo, o sítio para onde deveríamos ir.
Relembro-me também de ver os azulejos de figura avulça, que são azulejos que não criam padrões.
Já no final da visita foi-nos mostrado um grande conjunto de azulejos que juntos nos mostravam a imagem do que um dia foi Lisboa antes do terramoto de 1755.

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